A circundar todas as áreas, outrora de cultivo e agrícolas, existem zonas de floresta, tendo sido alvo de limpeza idêntica à do carvalhal da Quinta de Santiago, junto ao ribeiro. Procedeu-se a uma reflorestação adequada, respeitando os tipos de árvore plantadas há centenas de anos, onde se destacam os sobreiros, medronheiros, carvalhos, nogueiras e pinheiros-bravos.  

Esta iniciativa foi decisiva para repor toda a envolvência natural antiga e dar o equilíbrio paisagístico que o projeto integrado para Turismo em Espaço Rural recomenda. 

O limite sul destas propriedades é formado por um ribeiro que desagua no Rio Douro. Ao fundo dessas encostas, logo após as plantações de vinha e de cerejeiras, estende-se um carvalhal antigo até ao ribeiro, a Quinta de Santiago. Nesta propriedade, sobressai uma vasta extensão de carvalhos, que foi alvo de uma limpeza cirúrgica, por forma a permitir o normal desenvolvimento dos carvalhos mais novos, preservando esse bosque como há centenas de anos foi plantado. 

Com esta intervenção, recuperaram-se todas as demais edificações, desde muros de suporte em pedra amarela de alvenaria, às minas de água, ao próprio “rego de ola” (levada, de construção antiga em pedra polida, que leva água potável, desde a serra, até ao centro da vila de Resende e que contorna a sul toda a propriedade, a par do ribeiro), ao antigo caminho pedonal, que atravessa todas as propriedades das Fontaltas, até aos Moinhos, no ribeiro.