VALORIZAMOS O NOSSO TERROIR
5 e c t a e s d v i n h
As videiras voltadas para o sul, com exposição solar ao longo do dia, cercadas por colinas sinuosas, porém impossibilitadas de evitar as noites frias da montanha, foram estabelecidas em socalcos, desde a margem do riacho até os pontos mais elevados do monte. Essas vinhas possuem diferentes altitudes, temperaturas médias e tipos de solo, o que resulta necessariamente em uvas de qualidade, com uma variedade de aromas, níveis de açúcar e acidez distintos. Isso permite a criação de misturas únicas e excelentes. Numa extensão de 15 hectares de vinha, beneficiando do acompanhamento técnico especializado de uma equipa experiente, é possível maximizar a produção, aproveitando as condições naturais favoráveis e otimizando os custos operacionais. A vinha é dominada pela casta Arinto, que representa a maior percentagem, juntamente com outras variedades características dos Vinhos Verdes, como Loureiro, Azal, Trajadura e Avesso. A casta Avesso, conhecida por sua extrema sensibilidade, é plantada na parte mais elevada da propriedade, distante do riacho e menos sujeita a nevoeiros.
desde a margem do riacho
i n h a
DE RESENDE
e r e j a s
A Quinta das Fontaltas possui cerca de 6 hectares dedicados ao cultivo de cerejeiras. A colheita das cerejas ocorre entre os meses de maio e junho, quando as frutas atingem a maturação adequada. A colheita é feita manualmente, selecionando-se as cerejas maduras e de melhor qualidade. A presença das cerejeiras contribui para a diversificação agrícola da quinta, oferecendo produtos frescos e de alta qualidade aos clientes. Além disso, as cerejeiras proporcionam uma paisagem encantadora, especialmente durante a época de floração das árvores. A colheita das cerejas oferece uma oportunidade adicional para os visitantes desfrutarem de uma experiência agrícola completa na Quinta das Fontaltas, permitindo que eles vivenciem diferentes fases da produção agrícola ao longo do ano. A colheita das cerejas é uma atividade que pode ser apreciada durante a visita à quinta nos meses de maio e junho, proporcionando uma conexão direta com a natureza e os processos agrícolas da propriedade.
potencial para crescimento
l i v a l
Região
O limite sul destas propriedades é formado por um ribeiro que desagua no Rio Douro. Ao fundo dessas encostas, logo após as plantações de vinha e de cerejeiras, estende-se um carvalhal antigo até ao ribeiro, a Quinta de Santiago. Nesta propriedade, sobressai uma vasta extensão de carvalhos, que foi alvo de uma limpeza cirúrgica, por forma a permitir o normal desenvolvimento dos carvalhos mais novos, preservando esse bosque como há centenas de anos foi plantado. Com esta intervenção, recuperaram-se todas as demais edificações, desde muros de suporte em pedra amarela de alvenaria, às minas de água, ao próprio “rego de ola” (levada, de construção antiga em pedra polida, que leva água potável, desde a serra, até ao centro da vila de Resende e que contorna a sul toda a propriedade, a par do ribeiro), ao antigo caminho pedonal, que atravessa todas as propriedades das Fontaltas, até aos Moinhos, no ribeiro. A circundar todas as áreas, outrora de cultivo e agrícolas, existem zonas de floresta, tendo sido alvo de limpeza idêntica à do carvalhal da Quinta de Santiago, junto ao ribeiro. Procedeu-se a uma reflorestação adequada, respeitando os tipos de árvore plantadas há centenas de anos, onde se destacam os sobreiros, medronheiros, carvalhos, nogueiras e pinheiros-bravos. Esta iniciativa foi decisiva para repor toda a envolvência natural antiga e dar o equilíbrio paisagístico que o projeto integrado para Turismo em Espaço Rural recomenda.